Felizmente ja tive muitas oportunidades de rodar mundo: conhecer culturas, povos, lugares, línguas, cores, ares.
Ja passei por situações cômicas, inusitadas, difíceis, com adrenalina e também com muita paz.
São muitas as histórias e aos poucos vou contando aqui as que considero mais especiais.
Muitas delas (as mais importantes) aconteceram na presença do meu grande companheiro de jornada Felippe, que com seu espírito desbravador abriu caminhos e foi me convidando para ir com ele.
Nossa última viagem foi pela América Latina onde passamos por Bolívia, Chile, Argentina, Bolívia de novo e Acre (Brasil).
Lugares que me fascinaram pelas belezas naturais como o Deserto de Atacama, na cidade de San Pedro de Atacama (Chile) com seus desertos de sal, seus vulcões (Licancabur), oásis, lagoas de sal com águas termais, dunas imensas de areia, vales de montanhas como o Valle de la Moerte e o Valle de la Luna e ruínas que contam muitas histórias.
O deserto tem uma energia muito diferente de tudo o que eu podia imaginar antes de conhecê-lo. É vasto, seco, toma conta do seu ser, te faz pisar firme no chão. Ao mesmo tempo que você percorre quilômetros infindáveis de vastidão, onde não se vê nada além da terra no chão, se é possível deparar com uma espécie de "floresta", pois onde existem fontes de água a vida se expande e o verde e os bichos aparecem e o ar muda. É preciso conviver com os dois extremos: sol "escaldante" e o frio que fere a pele e dói os ossos.
Foi também em San Pedro de Atacama que conhecemos a dança tradicional do Chile: CUECA... qualquer semelhança é mera coincidência, não há nada de obceno ou pouca roupa,..rsrs. Pelo contrário, é uma dança de muito cavalheirismo e pose, bonita de se ver.
San Pedro tem um marco mais do importante também na minha vida porque foi la, onde passamos um mês, que eu engravidei do Davi (nosso primeiro filho). Foi la também que conhecemos um cachorrinho que começou a nos seguir na rua dois dias antes de pegarmos estrada novamente e acabamos adotando ele como um filho, que nos acompanhou ate a chegada no Brasil (cinco meses depois).
O cachorrinho, nós o chamamos de Huevon, que em "chilenês"´é um nome divertido, mas que ao chegar na Argentina e Bolívia notamos que a reação das pessoas não era tão "divertida" quando ouviam o nome e por isso ele passou a se chamar "Chasqui" (em "quechua" era o mensageiro que atravessava civilizações correndo) e nisso o chasqui era bom; corria como um louco atrás dos pombos nas praças de La Paz - Bolívia.
Boas recordações, grandes aprendizagens, longas histórias.
Segue algumas fotinhas para que possam viajar*** um pouquinho também.
eu estou nessa foto
CUECA
CHASQUI
Felippe e o vulcão
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